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Este Blog foi desenvolvido a partir da
disciplina de Práticas Recretivas e Lúdicas do CESUCA - Faculdade Inedi, tendo o
seguinte objetivo:

- Possibilitar um espaço de interação entre profissionais da Educação preocupados com os aspectos lúdicos nos
processos de aprendizagem;

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sábado, 7 de novembro de 2009

A criança e o jogo

A CRIANÇA E O JOGO
Nos primórdios da nossa história os jogos não tinham nenhum valor pedagógico e só eram aceitos pelas escolas e pela família como atividades de recreação e confraternização sem qualquer valor educativo. Com a evolução dos estudos e conhecimento da criança como ser em formação e que deve ser tratado diferente do adulto os jogos e todas as atividades lúdicas, passaram a ser tratados como integrante dos conteúdos escolares.
Esse aporte a introdução das atividades lúdicas como parte de um processo de aprendizagem, encontra embasamento teórico em pensadores como Florestam Fernandes, Makarenko, Freud e Vygostsky, que consideram que o jogo quando bem orientado proporciona que a criança crie o seu próprio mundo, reordene suas idéias e assim compreenda o mundo adulto preparando-se para a vida.
Para Piaget o jogo é construção do conhecimento. Ocorre paralelo a imitação e mesmo proporcionando assimilação caracteriza-se pela predominância de acomodação. Fundamentalmente para Piaget a compreensão e aceitação do mundo adulto se faz através da fantasia das brincadeiras.
O jogo é um processo evolutivo juntamente com a evolução do desenvolvimento da inteligência na criança, daí a necessidade de que seja proporcionado à criança, ambiente adequado, bem como objeto que possa modificá-los e reproduzi-los de acordo com seu interesse e fantasia.
CLASSIFICAÇÃO DO JOGO - Os jogos se classificam em:
Os jogos de exercício é caracterizado pelas ações para satisfação das suas necessidades, age pelo simples prazer que essa ação proporciona.
Os jogos simbólicos predominante no período pré operatório, ações pelo prazer da ação mas com a utilização de símbolos.
Os jogos de regra, só faz sentido se houverem regras a serem seguidas e a satisfação se dá com o cumprimento das mesmas.
O JOGO E A APRENDIZAGEM NA CRIANÇA DE 0 a 6 ANOS
Para Wallon (1994) o estágio impulsivo emocional Está ligado à emoção e a afetividade com as pessoas e a interação com o meio. E o sensório motor a partir dos 3 anos utiliza atos motores para exteriorização do pensamento.
Para Piaget (1971) o conhecimento é construído desde a infância através da interação do sujeito com o ambiente onde vive. Enfatiza que todos passam pelos diferentes períodos de desenvolvimento e a agilidade dos avanços depende das características biológicas de cada um.
Vygotsky (1994) entende o sujeito na sua totalidade não separando o intelecto do afeto, e que o seu desenvolvimento se dá a partir da interação dialogada do homem e seu meio.
COMO A CRIANÇA APRENDE SEGUNDO JEAN PIAGET
Piaget, desenvolveu seus estudos a partir da observação das suas filhas, concluindo que a interação do indivíduo com o meio a qual está inserido é fator influente no desenvolvimento do indivíduo. Essa interação proporciona um equilíbrio e organização da inteligência humana e através dessa organização processa-se a assimilação e acomodação, num processo contínuo. Assim, o desenvolvimento humano dar-se-á a partir das interações mútuas entre o indivíduo e o meio.
A responsabilidade da escola é propiciar um ambiente favorável, além de estimular a interação do indivíduo com o meio que o cerca além de saber identificar as diferentes fases do desenvolvimento, para adequação de seus métodos e aportes estimuladores, reconhecendo que cada indivíduo tem seu próprio tempo de maturação. É importante também que a escola identifique o ambiente sócio econômico familiar, a que a criança está inserida, de forma que possa propiciar ambiente produtivo para o desenvolvimento da sua aprendizagem.

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